
Não sou músico. Mas, se fosse, há um projecto que gostava de concretizar. Pegava nos álbuns de Sufjan Stevens e dava-lhes a volta, reinterpretando os temas de acordo com a linguagem do jazz. É um desafio ambicioso, mas poderia dar bons resultados. As canções de Stevens estão mesmo a jeito. Fogem dos padrões habituais da
pop, utilizando frequentemente tempos mais sofisticados que o básico 4/4. Entre temas que se inscrevem nos pergaminhos da
folk norte-americana, encontram-se melodias estimulantes, pelo que adicionam à tradição. Inspiram-se nesta, mas partem para um destino situado muito mais à frente. Imagino um quarteto composto por trompete, piano, contrabaixo e bateria a descrever o tema, prossseguindo para uma improvisação sobre as criações que fazem de álbums como
Illinoise ou
Michigan dois grandes discos. A banda até poderia ser alargada a um saxofone e a um vibrafone. Ficaria bem. O alinhamento seria difícil de escolher porque não faltam bons temas na ainda curta discografia de Sufjan Stevens.
Chicago,
All Good Naysayers,
For The Widows In Paradise,
Say Yes! To Michigan!,
Concerning The UFO,
Come On! Feel The Illinoise!,
Casimir Pulaski Day,
They Are Night Zombies,
Pickerel Lake e
Vito's Ordination Song mereceriam fazer parte dos ensaios. Pelo menos. Será que alguém, um dia, vai pegar numa ideia semelhante a esta? Ah, se eu eu fosse músico...
musicaepoucomais@yahoo.com
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